sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tirando dúvidas sobre a H1N1, a ordem é vacinar!



Já estamos em campanha de vacinação contra o H1N1, por isso, resolvi criar um post (um tanto grande) falando da importância dessa vacina para todos os brasileiros.
Muitas pessoas estão com medo de tomar a dose da vacina por conta de e-mails que circulam na internet colocando pânico na população dizendo que a vacina é perigosa.
Aqui no De Tudo Um Pouco, Especialistas respondem as perguntas mais comuns sobre a vacina.






Dúvida 1. A vacina H1N1 contém mercúrioa segunda substância mais perigosa do planeta depois do urânio. O veneno de uma cascavel é menos perigoso que o mercúrio.





O que dizem os especialistas: há um derivado do mercúrio na vacina, o timerosal, usado para conservar o medicamento. Como a quantidade é pequena, não há registros de danos ao corpo. O Ministério da Saúde recomenda que pessoas alérgicas à substância consultem um médico. Pesquisas recentes não confirmam associação entre a substância e o autismo.





Dúvida 2. - Ela contém células de câncer de animal que pode provocar câncer nas pessoas!





Especialistas: não há esse tipo de células na vacina. Usou-se células animais em vacinas que estão saindo do mercado, como a antirrábica, mas sem nenhuma relação com câncer.





Dúvida 3. O governo federal não está confiante quanto à segurança da vacina H1N1, é por isso que foi dada às indústrias farmacêuticas imunidade contra ações judiciais. Isto significa que se seu filho ou esposa ficar inválido ou morrer por causa da vacina H1N1, você não poderá processar a indústria farmacêutica que fez a vacina





Especialistas: quando há dúvida sobre uma medicação, ela não é liberada. O Ministério da Saúde não assinou nenhum termo de imunidade judicial com empresas. Elas são responsáveis pelos produtos que fabricam.





Dúvida 4 - Em 1976 o instituto médico afirmou que havia uma situação crítica relativa à gripe suína. As pessoas começaram a morrer ou ficaram inválidas após tomarem a vacina contra a gripe suína.





Especialistas: na ocasião, houve casos de gripe A entre recrutas americanos. Eles tomaram a vacina e, em alguns casos, houve complicações, interrompendo a campanha. O que se ressalta é que a vacina de hoje não é a mesma e não tem registros de problemas até agora.





Dúvida 5. A entrada no mercado da vacina foi acelerada, o que significa que todos os efeitos colaterais a médio e longo prazo não são conhecidos.





Especialistas: a entrada foi acelerada, mas isso não quer dizer que a vacina não seja segura. A medicação é semelhante à usada na prevenção da gripe comum. A principal diferença é que o vírus morto usado é o do H1N1





Fonte: Ministério da Saúde, infectologista Gustavo de Araújo Pinto e a doutora em microbiologia Andréa de Lima Pimenta.





Após o esclarecimento essas dúvidas,você jovem, criança e idoso a ordem é VACINAR, se PROTEGER, para que tenhamos o menor número possível de pessoas contaminadas pela nova gripe.





O Ministério da Saúde informou que o objetivo da campanha não é conter o vírus, e sim vacinar as pessoas mais vulneráveis, priorizando os grupos de risco. Isto é, por indicação da Organização Mundial de Saúde, estão excluídos da campanha bebês de até seis meses de idade, jovens de 2 a 20 anos e adultos de 40 a 59 anos, se você não está em uma dessas classificações, olhe a data correspondente ao seu grupo e procure o posto de vacinação mais próximo da sua casa.





Não fique de fora, o frio está chegando, aumentando as possibilidades de contração da doença. Se liga! H1N1 mata!





Confira o calendário de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde:



Profissionais de saúde e indígenas – 8 de março a 19 de março
Gestantes, doentes crônicos e crianças de 6 meses a 2 anos – 22 de março a 2 de abril
Jovens de 20 a 29 anos – 5 de abril a 23 de abril
Idosos (mais de 60 anos) com doenças crônicas – 24 de abril a 7 de maio
Pessoas de 30 a 39 anos – 10 de maio a 21 de maio





E aí, gostou? Espero que sim.


By: Laís Gomes

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