quarta-feira, 14 de abril de 2010

Pulseiras do Sexo: Mito ou Realidade?


À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças e adolescentes parece inocente.
Mas na realidade elas são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.



Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias e custam apenas uns centavos em qualquer banca ao virar da esquina.



Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.



Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de arrebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o ato físico a que corresponde à cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.



Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as meninas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as “pulseiras do sexo”, que custam bem pouco, têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.




Significado das cores:

» Amarela – dar um abraço ;


» Laranja – significa uma “dentadinha do amor”;


» Roxa – já dá direito a um beijo com língua;


» Cor-de-rosa – a menina tem de lhe mostrar o peito;


» Vermelha – tem de lhe fazer uma lap dance (dança erótica);


» Azul – fazer sexo oral praticado pela menina ;


» Verde – são as dos chupões no pescoço;


» Preta – significa fazer sexo com quem arrebentar a pulseira;


» Dourada – fazer todos citados acima ou sexo oral simultâneo;


» Listrada– sexo na posição “frango assado”;


» Grená – Sexo anal sem lubrificante;


» Transparente – sexo com parentes consanguíneos;


» Marrom – sexo escatológico (“brown shower”);




Símbolo de respeito


Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é excluído e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado. “No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma rapariga também usa, eles gostam todos dela”, conta uma adolescente de 12 anos.



Foi o jornal Inglês The Sun que trouxe o assunto para a discussão ao publicar um artigo em que afirmava que nas escolas inglesas os adolescente usam pulseiras coloridas para trocar entre si mensagens de teor sexual.



Essas pulseiras que foram muito usadas nos anos 80, feitas à base de silicone, custam apenas uns cêntimos e existem em variadas cores.



Segundo o jornal inglês, os adolescentes teriam então inventado vários jogos com as respectivas pulseiras, cujo objectivo é sempre o mesmo: ao rebentar uma pulseira duma determinada cor, o rapaz terá direito a reclamar o comportamento sexual da menina, que pode ir desde um abraço ou beijo até a uma relação sexual.



Note-se que não se trata de nenhum tipo de violência, mas de um jogo que é aceito por ambas as partes. Este aspecto é muito importante e confundiu por completo os adultos, pois que para além do jogo em si, muitas adolescentes usam as ditas pulseiras apenas como objectos decorativos.




Minha opinião

No Brasil, dezenas de caso de estrupos foram descobertos, a polêmica se instalou nas escolas, dentro de casa, na internet.

É hipocrisia dizer que os abusos são cometidos e a culpa é da agredida (o), também seria se eu dissesse que todas as pessoas usam a pulseira com a intenção que existe nas cores. Sobre a responsabilidade, acho que cabe ao poder público, mas principalmente aos pais.


Abaixo, algumas notícias relatadas na internet sobre abusos cometidos pelo uso da pulseira e sua proibição em alguns estados do país








E você, o que acha sobre o assunto?

By Laís Gomes

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